Archive for Meio Ambiente

O vilão virou herói

questao ambiental

O que pode nos salvar do aquecimento global, quem diria, é a energia nuclear

texto Rodrigo Cavalcante
ilustração Rômulo Pacheco
edicão Leandro Narloch

Viver é usar energia. Sem ela, o mundo desliga. As crises mundiais do petróleo, na década de 1970, são um bom exemplo de como a dependência de uma fonte de energia pode mudar o curso da história. A alta do preço do barril em 1973 e 1978 por causa dos conflitos no Oriente Médio interrompeu o mais virtuoso ciclo de crescimento que o Ocidente vivera no século 20. No Brasil, a crise adiou o sonho de nos tornarmos uma potência: saltamos do milagre econômico, no início da década de 1970, para o endividamento e a estagnação das duas décadas seguintes. Mais recentemente, a ameaça do apagão elétrico no governo FHC, em 2001, só não foi uma catástrofe porque o Brasil cresceu a taxas medíocres. Sem energia, os preços ficam mais caros, os investimentos escasseiam e os pobres continuam pobres.

Para se salvar dessa estagnação, o ser humano criou vários jeitos de captar energia da natureza. De todos, as usinas nucleares são disparado o mais polêmico. Nenhuma forma de energia tem um passado tão horrível. A fissão nuclear é a tecnologia que gerou as bombas de Hiroshima e Nagasaki (pelo menos 130000 mortos em poucos segundos de 1945), que deixou o mundo tremendo de medo de uma destruição total durante a Guerra Fria e que, em 1986, matou 32 operários no acidente da usina de Chernobyl. Na ocasião, a radioatividade se espalhou com o vento para a Rússia e atingiu até regiões distantes como a França e a Itália. Estima-se que pelo menos 4 000 pessoas, segundo a ONU, ou 200 000, segundo o Greenpeace, tenham sido vítimas de doenças provocadas pela contaminação, como câncer de tireóide

Apesar de hoje se saber que o acidente foi provocado por falhas humanas grosseiras nos procedimentos básicos de segurança e até mesmo por erros no projeto dos reatores, Chernobyl fez a energia nuclear virar sinônimo de desastre e destruição. Grupos ambientalistas fizeram dela seu principal inimigo. A energia nuclear ficou tão associada ao mal que, poucos anos depois de Chernobyl, quando o desenhista Matt Groening criou o personagem Sr. Burns, o vilão de Os Simpsons, deu a ele o trabalho mais odioso da época: dono da usina de energia nuclear da cidade de Springfield.

Mas os tempos mudaram. Enquanto as usinas nucleares avançaram em segurança e controle dos resíduos radioativos, o mundo passou a sofrer com o gás carbônico emitido pelas fontes tradicionais de energia, como o petróleo e as usinas termoelétricas a carvão. Num mundo em que o aquecimento global é o grande problema, especialistas em energia estão fazendo perguntas incômodas para muitos ecologistas: será que a energia nuclear, apesar de todos os riscos e dos resíduos atômicos, não teria sido uma alternativa menos danosa ao meio ambiente do que as fontes que liberam gases causadores do efeito estufa e que colocam em risco todo o planeta? E mais: será que a Terra tem tempo para esperar por fontes alternativas como a solar e a eólica?

Fonte:Abril

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Em Breve Mais Atualizações

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Japão espera “consenso mínimo” sobre mudança climática no G8

da Efe, em Heiligendamm (Alemanha)

Os chefes de Estado do G8 não se comprometerão a reduzir emissões de gases do efeito estufa, mas se esforçarão para chegar a um consenso sobre a necessidade de enfrentar a mudança climática.

A previsão foi feita nesta quarta-feira pelo diretor-geral para assuntos globais do Ministério de Assuntos Exteriores do Japão, Koji Tsuruoka, membro da delegação que acompanha o primeiro-ministro Shinzo Abe.

“As negociações estão em curso e portanto não é possível aventurar o resultado. Estou convencido no entanto de que os chefes de Estado e de Governo farão um esforço sério para encontrar um consenso mínimo”, disse Tsuruoka. Segundo ele, “basta mostrar vontade política”.

O diplomata lembrou que o G8 não é um fórum para fixar compromissos, mas para discutir temas relevantes, como a mudança climática.

“Esta é a primeira cúpula do G8 na qual a mudança climática ocupa um lugar destacado e com toda certeza não será a última”, disse.

Em 2008, o Japão sucederá à Alemanha na Presidência do G8. Por isso, o Governo de Shinzo Abe decidiu fazer da mudança climática uma prioridade.

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Degelo do Ártico coloca em risco cultura dos esquimós

da Efe, em Barcelona

Os povos que há milênios habitam o Ártico, entre eles os esquimós, poderiam perder sua cultura nas próximas décadas em conseqüência da mudança climática, diz a pesquisadora norueguesa Grete K. Hovelsrud.

O degelo previsto de grande parte do Pólo Norte mudará o habitat e a forma de vida desses habitantes, apesar de terem demonstrado possuir grande capacidade de adaptação a condições ambientais e sociais em transformação.

Na região ártica, que se estende ao longo do Alasca, Groenlândia, Sibéria, Canadá e Escandinávia, vivem atualmente cerca de 4 milhões de pessoas, pertencentes a grupos indígenas como os saami, presentes na Noruega, Suécia e Finlândia, e os inuits, também conhecidos como esquimós, encontrados principalmente no Alasca e no Canadá.

Calcula-se que os esquimós, talvez o povo indígena mais antigo, se instalaram há mais de 6.000 anos no Ártico, onde subsistem graças à pesca e à caça de focas, baleias e ursos, animais que vivem em uma região cujo gelo está diminuindo a uma velocidade de 15% por ano.

“Esses animais seguem o gelo e, se ele acabar, também vão embora”, afirma Hovelsrud, acrescentando que o aquecimento dos pólos também está deixando as camadas de gelo cada vez mais finas e frágeis, o que torna o ato de pescar ou se deslocar uma atividade altamente arriscada.

Ecossistema

O degelo e o aumento da temperatura na região já torna possível perceber algumas mudanças no ecossistema local. Na Noruega, o bacalhau se desloca mais ao norte em busca de águas mais geladas, enquanto na Groenlândia foram descobertas novas espécies de peixes até agora desconhecidas na região.

Esse degelo ainda tem outros efeitos negativos, como a alta do nível do mar, chegando a inundar localidades litorâneas, provocar maior erosão dessas regiões e a desintegração de grandes placas de gelo.

Hovelsrud disse acreditar ser possível que povos que vivem do mar e da caça de animais, como os inuit, percam sua cultura diante da necessidade de se adaptar a um ambiente que não terá nada a ver com o herdado de seus antepassados.

“Os esquimós continuarão existindo, mas perderão suas tradições e costumes. Terão que se adaptar, buscar outros meios de vida, e isso poderá representar o desaparecimento de sua cultura. As pessoas de mais idade, principalmente, não saberão como responder a essa complexa situação”, disse.

A pesquisadora, que dirige o Centro para a Pesquisa do Clima e do Ambiente de Oslo (Noruega), disse que os indígenas polares se sentem “impotentes” diante dessa situação, ainda mais levando em conta que o Ártico contribui com 2% das emissões globais de CO2, principal causa do aquecimento do planeta.

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Usinas terão até 2017 para colher cana sem queimadas em São Paulo

MÁRCIO RODRIGUES
da Folha Online

O governo do Estado de São Paulo e a Unica (União das Indústrias de Cana-de-Açúcar) assinaram um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para acabar com as queimadas nas áreas de cana-de-açúcar até 2017.

Segundo o governador de São Paulo, José Serra, o objetivo é chegar a 2014 com 100% da área mecanizável sem queimadas e com apenas 440 mil hectares de queimadas referente às áreas não mecanizáveis –aquelas cujo desnível impede o acesso de máquinas. “Em 2017, todas as áreas deverão ser colhidas sem queimadas. Pela legislação atual, isso só ocorreria em 2031”, disse o governador, durante evento em São Paulo.

Em 2006, segundo Serra, dos 3,9 milhões de hectares de cana-de-açúcar plantados no Estado, 2,5 milhões foram queimados, ou 10% do território total de São Paulo. Essas queimadas, de acordo com o governador, geraram 750 mil toneladas de fuligem. “Estamos confrontando isso com a saúde de dezenas de milhões de pessoas. São Paulo é o único Estado onde 10% do território é queimado”, disse.

As empresas que se adequarem ao TAC receberão um certificado de conformidade ambiental. “As empresas que não se adequarem terão problemas com as autoridades e com o Estado”, ameaçou Serra.

Em relação a uma possível redução dos empregos gerados, uma vez que isso acabaria com os cortadores de cana-de-açúcar, Serra disse que o setor terá que se adequar. “É um setor que está se expandindo e gerando empregos, inclusive em outros Estados. Temos que aumentar o treinamento e a qualificação da mão-de-obra. A expansão do emprego terá que ocorrer através de outras alternativas como a alcoolquímica e na produção de equipamentos. Essa é uma mudança estrutural”, afirmou.

Produção

Serra afirmou que o Estado de São Paulo deve aumentar a produtividade da cana-de-açúcar, sem ampliar a área plantada. “Não queremos mais aumentar nossa área plantada. Temos que aumentar a produção ampliando a produtividade. Os Estados vizinhos a São Paulo podem absorver essa demanda por novas áreas”, disse o governador.

Serra afirmou que é possível aumentar a produtividade da cana-de-açúcar em 50% com o desenvolvimento de novas espécies e novas tecnologias de produção e colheita, elevando de 6.000 para 9.000 litros de álcool por hectare.

Ele lembrou que o Estado de São Paulo detém dois terços da produção de álcool e etanol do Brasil e 75% das exportações do produto. “O plantio da cana utiliza cerca de 16% do território do Estado, o que representa 4,2 milhões de hectares. Apenas 900 mil hectares foram colhidos sem queimadas.” Os números são da safra deste ano.

O governador também criticou as taxas de importação impostas ao álcool brasileiro em outros países. Segundo ele, se o mundo utilizasse 10% de etanol na gasolina, seria necessário aumentar a produção conjunta dos Estados Unidos e do Brasil em cerca de 22 vezes.

“Isso dá uma dimensão do potencial que o setor tem. No entanto, o Japão, por exemplo, não irá ampliar o uso do álcool na gasolina se não tiver garantia de fornecimento”, afirmou Serra defendendo a transformação do álcool em commodity. “Para isso, precisamos que 30 ou 40 países participem da produção do álcool”, afirmou.

Serra criticou a atual taxa de câmbio, dizendo que isso atrapalha todo o setor. “O custo do setor devido apenas com salários aumentou entre 40% e 45% devido ao câmbio nos últimos anos. Se os trabalhadores estivessem recebendo mais, tudo bem, mas não é isso que ocorre. Isso corrói a competitividade até de um setor altamente competitivo como o sucroalcooleiro.”

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BNDES cria programa de R$ 200 mi para estimular créditos de carbono

CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio de Janeiro

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) lançou nesta terça-feira um programa para estimular empresas brasileiras a negociarem créditos de carbono. O programa, com orçamento inicial de R$ 200 milhões, prevê a criação de dois fundos de investimento em participação acionária para empresas que apoiem projetos capazes de gerar créditos de carbono.

Segundo o presidente do banco, Luciano Coutinho, os fundos irão apoiar financeiramente e com expertise as empresas. O BNDESPar terá participação máxima de 40% das cotas desses fundos. “Hoje já existem aterros sanitários, PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), projetos de biomassa que poderiam se enquadrar nesse sistema e não sabem”, afirmou.

Os créditos de carbono são um produto de mercado criado pelo Protocolo de Kyoto, o tratado internacional de combate ao efeito estufa.

Países ricos signatários do acordo se comprometeram a reduzir uma cota do dióxido de carbono e outros gases-estufa que emitem, mas não precisam fazer isso necessariamente em seu próprio território. Empresários que reduzam suas emissões nos países pobres podem gerar créditos de carbono que são vendidos a nações industriais, permitindo a estas um abatimento nas emissões domésticas.

O BNDES selecionará inicialmente os gestores para os dois fundos. O mercado de carbono começará a funcionar na prática em 2008.

O banco anunciou ainda que o Banco do Brasil será o agente repassador do Proesco (Programa de Apoio a Projetos de Eficiência Energética). O programa tem o objetivo de apoiar empresas especializadas, como consultorias, na elaboração e implementação de projetos de eficiência energética.

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Preocupação com clima triplicou em seis meses, aponta pesquisa

da Folha de S.Paulo

A preocupação do público com o clima triplicou nos últimos seis meses, e dois em cada cinco consumidores querem que os governos limitem as emissões de gases-estufa.

Os dados são de uma pesquisa de opinião com 26,4 mil usuários da internet em 47 países, feita pelo Instituto para Mudança Ambiental da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e pela consultoria Nielsen Europe.

Para 16% dos entrevistados, a mudança climática é uma “grande preocupação”. O número era apenas 7% em um levantamento feito em outubro de 2006. O Brasil é um dos dez países cuja população mais se importa com o tema.

“A consciência disseminada e o interesse pelo tema da mudança climática alcançaram novos picos nos últimos seis meses”, disse Patrick Dodd, presidente da Nielsen.

Segundo Max Boycoff, de Oxford, várias coisas aconteceram para que o interesse aumentasse. Entre elas está o Quarto Relatório de Avaliação do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática), divulgado em fevereiro, abril e maio, com os mais precisos dados científicos já compilados sobre as causas e impactos do aquecimento global.

O relatório do IPCC culpa a queima de combustíveis fósseis (em especial carvão e petróleo) pela elevação sem precedentes nas concentrações de gases como o CO2, que aprisionam o calor na Terra na atmosfera.

Eventos meteorológicos “esquisitos” como um inverno quase sem neve nos Alpes, aliados à cobertura da imprensa, também aumentaram a consciência do público.

França, Suíça e Austrália são os países cuja população mais se preocupa com o assunto (mais de 30% dos pesquisados). O Brasil aparece em sétimo, com 24%, à frente de Reino Unido (15%) e EUA (13%).

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Brasil está entre maiores vítimas de doenças ambientais, diz OMS

da France Presse, em Genebra

Os países emergentes e em transição, especialmente o Brasil, a Índia e a Rússia, são os mais ameaçados pelas doenças ligadas ao ambiente, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Os problemas de saúde provocados pela impureza da água, a poluição atmosférica, o estresse no trabalho ou na circulação automobilística matam a cada ano 13 milhões de pessoas no mundo, destacou a OMS em coletiva de imprensa em Genebra. Essas mortes poderiam ser evitadas num ambiente mais saudável, afirmou o órgão internacional.

Com o objetivo de comparar o impacto dessas doenças nas diferentes regiões do mundo, a OMS calculou os anos de duração de doenças sofridas por causa desses diferentes problemas de saúde para cada mil habitantes.

Os países mais pobres do mundo, como Angola, Burkina Fasso, Mali e Afeganistão, figuram todos na parte mais crítica da classificação, com um total de 316 anos perdidos.

Esses países são vítimas de diversos “maus procedimentos” ambientais, desde a má qualidade da água até a utilização de combustíveis na cozinha –o que provoca problemas respiratórios.

A Índia soma 68 anos de doenças por mil habitantes, a Rússia, 54 anos, o Brasil, 37 anos e a China, 34.

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Ministros do Meio Ambiente projetam substituto do Protocolo de Kyoto

da Efe, em Copenhague

Os ministros e altos funcionários do Meio Ambiente de 28 países, entre eles o Brasil, determinaram em reunião informal na Suécia que a conferência preparatória de Bali, em dezembro, deverá estabelecer um calendário e um compromisso com medidas concretas para um futuro acordo sobre mudança climática.

O objetivo é obter até 2009 um acordo que substitua o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012, informou o Ministério do Meio Ambiente sueco em comunicado.

A reunião foi realizada na terça-feira (12) em Riksgränsen, norte da Suécia, e contou com a participação de representantes de 28 países, entre eles Brasil, Austrália, Argentina, China, Dinamarca, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Japão, México, Holanda, Portugal, África do Sul, Reino Unido, Suécia e Estados Unidos.

“Fizemos importantes progressos nos preparativos para Bali, estabelecendo uma plataforma de negociações que contenha elementos para um futuro acordo”, afirmou o ministro do Meio Ambiente sueco, Andreas Carlgren, no comunicado. “Houve um amplo consenso de que a conferência de Bali deve estabelecer um plano com um calendário e passos concretos para um acordo em 2009”, acrescentou Carlgren.

Foram discutidos na reunião a adoção de medidas de correção por parte de todos os países, objetivos mais ambiciosos de redução de emissões poluentes, o desmatamento e desenvolvimento de novas tecnologias.

Os ministros ressaltaram que o desmatamento deveria ser objeto de atenção urgente e que os países industrializados precisam entrar em consenso em relação a “compromissos quantitativos”.

É a terceira reunião informal desse tipo realizada desde 2005. As duas anteriores ocorreram na Groenlândia e na África do Sul. A Argentina se ofereceu para receber a próxima reunião informal em 2008.

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Ministros do Meio Ambiente projetam substituto do Protocolo de Kyoto

da Efe, em Copenhague

Os ministros e altos funcionários do Meio Ambiente de 28 países, entre eles o Brasil, determinaram em reunião informal na Suécia que a conferência preparatória de Bali, em dezembro, deverá estabelecer um calendário e um compromisso com medidas concretas para um futuro acordo sobre mudança climática.

O objetivo é obter até 2009 um acordo que substitua o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012, informou o Ministério do Meio Ambiente sueco em comunicado.

A reunião foi realizada na terça-feira (12) em Riksgränsen, norte da Suécia, e contou com a participação de representantes de 28 países, entre eles Brasil, Austrália, Argentina, China, Dinamarca, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Japão, México, Holanda, Portugal, África do Sul, Reino Unido, Suécia e Estados Unidos.

“Fizemos importantes progressos nos preparativos para Bali, estabelecendo uma plataforma de negociações que contenha elementos para um futuro acordo”, afirmou o ministro do Meio Ambiente sueco, Andreas Carlgren, no comunicado. “Houve um amplo consenso de que a conferência de Bali deve estabelecer um plano com um calendário e passos concretos para um acordo em 2009”, acrescentou Carlgren.

Foram discutidos na reunião a adoção de medidas de correção por parte de todos os países, objetivos mais ambiciosos de redução de emissões poluentes, o desmatamento e desenvolvimento de novas tecnologias.

Os ministros ressaltaram que o desmatamento deveria ser objeto de atenção urgente e que os países industrializados precisam entrar em consenso em relação a “compromissos quantitativos”.

É a terceira reunião informal desse tipo realizada desde 2005. As duas anteriores ocorreram na Groenlândia e na África do Sul. A Argentina se ofereceu para receber a próxima reunião informal em 2008.

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